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O estudo de massa é um estudo que leva em conta o potencial construtivo do local, traduzindo em projeto a legislação aplicável, como recuos mínimos, gabarito ou altura máxima de cada edificação, áreas permeáveis mínimas, etc.
Além da legislação, leva em conta a análise das características físicas do terreno, como topografia, limitações ambientais como a existência de vegetação e nascentes, diretrizes viárias, servidões, entre outras, ajudando a estabelecer o melhor partido arquitetônico para o espaço, ou seja, a melhor forma de ocupar fisicamente o empreendimento.

Trata-se de uma análise detalhada que leva em conta todos os elementos destacados no estudo de viabilidade técnica (análise da legislação).
O objetivo é estudar as possibilidades de configuração geral do projeto como o número de pavimentos, número de unidades habitacionais, número de vagas, áreas computáveis e não computáveis, área total construída, área total privativa, áreas comuns, entre outros aplicáveis a cada caso. Apresenta-se uma tabela com todos os índices urbanísticos cabíveis.
O Estudo de Viabilidade Numérica vem após o estudo de viabilidade técnica, que é a análise da legislação, e ajuda o empreendedor na terceira etapa do processo, que é o Estudo de Viabilidade Financeira, no qual se analisam os custos, riscos e a margem de lucro de um empreendimento.

O estudo preliminar apresenta uma proposta de solução arquitetônica (partido arquitetônico) com a contextualização geral da proposta.
Contempla a análise do terreno conforme o levantamento topográfico, definição de níveis, acessos, áreas permeáveis, estacionamento, quadro de índices preliminares e afins.
Para a continuidade do desenvolvimento do projeto seja viável, é fundamental que esta etapa já atenda a legislação vigente e diretrizes estabelecidas para o lote.

O projeto arquitetônico compreende a montagem e desenvolvimento do material de acordo com a proposta discutida no estudo preliminar.
Pressupõe a ampliação de plantas, bem como cortes e fachadas em escala adequada. Desenhos estes que sejam suficientes para o completo entendimento do projeto.

Já o projeto legal é a adaptação da representação do projeto arquitetônico atendendo as exigências das prefeituras municipais.
Pode haver também a necessidade da vinculação das vagas projetadas às unidades habitacionais projetadas para posterior registro no cartório de imóveis, conforme interesse da construtora ou exigência do município.

A compatibilização consiste na integração do projeto arquitetônico com os projetos de engenharia, como estrutural, elétrica, hidráulica, ar condicionado, gases medicinais e outros que possam ser necessários, para se viabilize o funcionamento de todos eles, com a garantia da qualidade do projeto arquitetônico.

É a representação detalhada de um projeto, suficiente para a execução da obra. Pode incluir especificação de esquadrias, acabamentos, paginação de pisos, paredes, tetos, áreas molhadas, etc.

O projeto de acessibilidade consiste em adequar acessos, circulações, mobiliário e espaços em geral conforme legislação vigente, como a NBR 9050/2020, por exemplo.
O projeto especifica, por exemplo, os pisos de alerta e direcional, guias de balizamento, corrimãos e guarda-corpos.

O parcelamento do solo é um processo que consiste em parcelar ou dividir um terreno ou gleba em lotes menores. Esse processo pode ser na forma de loteamento, desmembramento e fracionamento, sempre mediante aprovação dos órgãos públicos.